44 anos sem Brian Jones, um dos maiores guitarristas de todos os tempos.

44 anos sem Brian Jones, um dos maiores guitarristas de todos os tempos.



Lewis Brian Hopkin-Jones, antes de ser o guitarrista principal dos Rolling Stones, foi multi instrumentista que cultivava uma imagem mod, e sim, fundador de uma das maiores e melhores bandas de todos os tempos. Aliás, o nome The Rolling Stones, foi escolhido por ele, que era quem criava, quem trazia influências, compunha e arranjava toda a sonoridade da banda. Nascido em 28 de fevereiro de 1942, teve uma morte cercada de violência e mistério, num 3 de julho (de 1969). Segundo relatório oficial, a causa foi ingestão de álcool e drogas, seguida de afogamento.

Falando em Brian Jones, poderia ser perfeitamente normal a conclusão a que chegaram porém, quanto mais se investiga, mais se enreda nesta trama. Será mesmo, foi assim?

Na época o empresário dos Stones, Andrew Loog Oldham, fez de tudo para transferir a liderança da banda para Mick Jagger e Keith Richards, deixando Jones em segundo plano.Usando como motivo, o carisma de Mick, a garra e profissionalismo de Keith e a necessidade da banda passar a compor suas próprias músicas, o que daria uma vantagem mercadológia e financeira. E Brian já não compunha. Mas as mudanças deixaram Brian Jones cada vez mais deprimido e alienado em relação à banda e aos companheiros.



Os Stones não se apresentavam nos EUA, nem mesmo conseguiram montar uma turnê. Discos, então, eram apenas incógnitas. A banda então, tentou uma cartada - uma turnê americana - afinal já se passavam mais de 3 anos da última vez que estiveram por lá. Mas, Brian havia sido preso por posse de drogas e, por isso (além de sua dependência de drogas), não conseguiu visto para entrar no país. A única maneira de contornar a situação, sem perder a oportunidade da nova turnê foi substitui-lo por Mick Taylor, trazendo a banda as suas origens, como todos queriam mas terminando por acabar com a carreira do guitarrista.

Brian foi para Cotchford Farm, sua casa de campo, em Sussex (antiga casa do escritor A. A. Milne, criador do Ursinho Pooh), com a intenção de reorganizar a vida e tentar retomar a carreira. Com uma nova banda, “Yer Superblues”. Segundo Bill Wyman, baixista dos Stones, “ele estava animado como nunca com seus novos planos”. Também amigos que o visitavam nessa época, como Alexis Korner e Jimmy Miller, ficaram surpresos com sua boa forma. Consta que convidou John Lennon e Eric Clapton para participarem da nova super banda.

Mas, logo em seguida, em 3 de julho de 1969, Brian Jones foi encontrado morto por suposto na piscina de sua casa, menos de um mês após sua saida dos Rolling Stones. Foi durante uma comemoração dos operários em torno da piscina que estava em reforma, por um empreiteiro, Frank Thorogood.



O jornalista Christopher Andersen conta em seu livro “Mick Jagger- Biografia Não Autorizada”, que Brian chegou no meio da festa fazendo provocações. Jogaram-no na piscina sem saber que ele tinha pavor de água e sofria de asma crônica, mais o pavor gerado pela situação, afogou-se. E ninguém fez nada. Ficaram todos paralisados, e quando sua namorada Anna Wohlin chegou em seguida, ele boiava na água (ou no fundo, mesma). Um fato chama a atenção: Thorogood, pelos depoimentos ouvidos, simplesmente entrou na casa não dando assistência a Brian, apenas ajudando a retirar o corpo quando viu o desespero de Anne e a ajudou a retirar o corpo da água. Tarde demais. Em seu leito de morte, o empreiteiro, confessou seu crime para Tom Keylock, motorista dos Stones. Um investigador descobriu que Brian havia prescindido dos serviços de Thorogood pouco tempo antes e este queria receber mais 8.000 Libras adicionais pelas obras e a partir das investigações, acredita que os assassinos o atacaram no estúdio onde se encontrava. Inconsciente, colocaram sua cabeça na água, e já morto foi jogado de sunga na piscina. Após sua morte, tida oficialmente como acidental, muitas dúvidas e livros encheram a mídia, com mais teorias conspiratórias.

Lewis Brian Hopkin-Jones herdou sua veia musical da família. A sua mãe era professora de piano, e ele logo mostrou desenvolvimento tocando extremamente bem já aos 10 anos de idade. Estudou o clarinete aos doze, sendo capaz de executar com maestria, "Concerto para Clarinete" de Werber, enquanto sua mãe o acompanha ao piano. Se tornou o clarinetista principal da orquestra da escola em apenas dois anos. Quando conheceu jazz em 1955, ele se tornou um fanático e praticamente abandonou o clássico. O jazz também foi a causa de seu interesse por musica experimental. Ao ouvir Charlie Parker, imediatamente passou a implorar ao seus pais que lhe comprassem um sax alto. Portador de um QI de 137, Brian tinha um dom natural para entender qualquer instrumento musical. Em semanas já dominava bem seu sax, embora, para sua frustração, não conseguisse soar nada como seu ídolo. Com 15 anos Brian estava fazendo dinheiro, tocando todo fim de semana em uma banda de jazz.

Brian era conhecido pela sua versatilidade musical, tocando vários instrumentos diferentes, ainda que se tenha notabilizado como guitarrista da banda. Músico de origem clássica (Brian aprendeu a tocar com sua mãe que ministrava aulas de piano na Igreja próxima) era inicialmente o único músico da banda capaz de ler e escrever partituras.



Durante seu período nos Rolling Stones ele manteve uma inventividade que gerou o Rolling Stones Rock'n Roll Circus, entre outros. Costumava usar roupas extravagantes, além de um estilo de vida baseado no "sexo, drogas e rock'n roll".

Apesar dos poucos anos de vida é considerado um dos mentores do estilo adotado pela banda. Deixou um grande número de fãs que cultuam sua imagem e contribuição musical até os dias de hoje.




Com os Rolling Stones.

Na primavera de 1962, Jones convidou Jagger e Richards para formar uma banda, que se chamaria The Rolling Stones, inspirado no trecho de uma canção de Muddy Waters (Rollin' Stone) que dizia: "… pedras rolantes não criam musgo…", e cujo nome foi utilizado oficialmente, pela primeira vez, em sua apresentação no Marquee Club de Londres em 12 de julho de 1962. Posteriormente Brian e o então promotor da banda, Andrew Loog Oldham, a rebatizaram, chamando-a de Rolling Stones.

Embora não tivesse a mesma facilidade de Keith e Jagger para compor, ele era um grande instrumentista, sendo, junto a George Harrison, um dos primeiros roqueiros a introduzir a cítara em suas músicas. Tocava gaita tão bem quanto guitarra, assim como vários outros instrumentos, sendo responsável por várias contribuições marcantes em músicas dos Stones, como a harpa em "You got the Silver", saxofone em "Dandelion", acordeon em Back Street Girl, entre outras. Fez os slides de guitarra na versão dos Stones de "I wanna be your man", em "I'm king bee" e outros. Também tocou o saxfone na música dos Beatles, "You Know My Name (Look Up the Number)", em 8 de Junho de 1967. Também em 1967, ele compôs a trilha sonora do filme A Degree Of Murder, no qual Anita Pallenberg, (Sua namorada na época) atuou como protagonista.

Discografia
1964 - The Rolling Stones (England's Newest Hitmakers)
1964 - 12 x 5
1965 - Out of Our Heads
1965 - Got Live if You Want It!
1965 - December's Children (And Everybody's)
1965 - Rolling Stones Now!
1966 - Aftermath
1967 - Their Satanic Majesties Request
1967 - Flowers
1967 - Between the Buttons
1968 - Beggars Banquet
1969 - Let It Bleed*participou de Músicas como"'Midnight Rambler" e "You Got the Silver"


mas andes

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